domingo, 31 de janeiro de 2010

Férias Frustadas de Verão (2009)



[Representando os jovens de forma mais madura, novo projeto de Greg Mottola falha ao não conseguir alcançar a profundidade necessária]

Confesso que quando fui assistir a este Férias Frustadas de Verão a única informação que tinha eram aquelas que o trailer havia me fornecido. E, pelo menos pra mim, a expectativa era de mais uma comédia escrachada, bem ao estilo Superbad (que particularmente odiei). Porém, o filme acaba se desenvolvendo mais como um drama leve, com um certa dose de comédia.

James Brennan (Jesse Eisenberg) acaba de se formar no colégio e se prepara para uma viagem a Europa com amigos. Contudo, um problema financeiro na família o força a procurar emprego durante as férias para que possa pagar sua futura faculdade. James acaba conseguindo trabalho no parque de diversões Adventureland, onde acaba conhecendo Emily (Kristen Stewart), por quem se apaixona, numa relação que se mostrará extremamente intricada e complexa.

Sem os apelos de Superbad, Adventureland acaba retratando os jovens (ainda que da década de 80) de forma muito mais interessante, com uma boa história de fundo e personagens agradáveis, ainda que esteriotipados. Porém, o roteiro ainda se volta pra muitos clichês, criando uma história de romance piegas, além de situações chatas e previsíveis. Mesmo abordando questões pertinentes, como traição no casamento, conflito entre pais e filhos e drogas/bebidas de forma mais madura, o longa não alcança a profundidade necessária para atingir o espectador.

Jesse Eisenberg está muito bem, enquanto Kristen Stewart continua extremamente monótona e inexpressiva. Em relação aos coadjuvantes, destaque para Bill Hader, engraçadissimo, e Martin Starr, como o companheiro de trabalho de James, frustado e desiludido com sua vida e emprego. Ryan Reynolds, que poderia ser considerado o ator mais relevante do elenco, passa despercebido, ainda que possua certa importância na história.

No entanto, como disse anteriormente, minha crítica fica em relação a forma como o filme foi vendido. A maioria dos espectadores vai em busca de uma comédia adolescente (que com certeza atraia mais público) e acaba se deparando com um romance adolescente, mostrando mais drama que comédia. E neste ponto, os espectadores não estaram esperando por mensagens que a trama eventualmente irá trazer.

Contudo, Férias Frustadas de Verão ainda é um filme acima da média no seu gênero, ainda que engane seu espectador e seja superficial.. Não achei tudo aquilo que estão falando, mas ainda assim vale a pena assistir.

Nota: 6,0

Título Original: Adventureland
Direção: Greg Mottola
Gênero: Comédia, Romance, Drama
Duração: 107 min


sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Críticas Rápidas


Amantes (2008)

Amantes é um filme que despertou meu interesse à pouquíssimo tempo, devido principalmente as excelentes cotações agora no final de ano. E o filme é realmente uma pequena jóia. A trama é relativamente simples, mas os seus personagens conseguem lhe dar uma profundidade enorme. O destaque, sem dúvida nenhuma, é Joaquin Phoenix, numa das melhores performances individuais dos últimos anos. A construção do seu personagem é fantástica e junto dele compartilhamos as suas angústias, medos e incertezas. É um filme extremamente maduro, bem dirigido, sem clichês chatos e altamente envolvente.

Nota: 8,5

Título Original: Two Lovers
Direção: James Gray
Gênero: Romance, Drama
Duração: 110 min


À Deriva (2009)

Neste terceiro longa do diretor Heitor Dhalia (Nina, O Cheiro do Ralo), somos introduzidos a história de uma família aparentemente normal que, de certa forma, representa o modelo comum encontrado em nossa sociedade. Há o pai, a mãe, os filhos e tudo parece fluir muito bem. Porém, no intímo de suas relações surgem problemas que, de um hora pra outra, causam uma ruptura brusca na até então relação harmoniosa. Por meio dos olhos e sentimentos de Filipa (Laura Neiva), somos apresentados as suas emoções, dúvidas, e medos. Também por meio dela, assistimos o simbólico rito de passagem para a fase adulta, com o seu maior amadurecimento e auto-conhecimento. De forma geral, À Deriva é um filme relativamente simples, mas sensível, realista, com um fotografia magnífica e boas atuações (Vincent Cassel e Debora Bloch). Recomendo!

Nota: 7,5

Título Original: À Deriva
Direção: Heitor Dhalia
Gênero: Drama
Duração: 97 min

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Estréias da Semana (28/01 -> 04/02)





Elenco: Daniel Day-Lewis, Penélope Cruz, Nicole Kidman, Judi Dench, Marion Cotillard, Sophia Loren, Kate Hudson, Giuseppe Cederna, Elio Germano
Direção: Rob Marshall
Gênero: Musical
Distribuidora: Columbia Tristar
Sinopse: Paixão, fantasia, desejo, amor, arte, estilo, desilusões, sonhos: a vida sempre foi um grande circo para o cineasta de renome internacional da década de 60, Guido Contini... até que ele se torna a sua própria vítima no provocante e vibrante musical dramático, NINE.




Elenco: Emma Stone, Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Abigail Breslin, Bill Murray
Direção: Ruben Fleischer
Gênero: Terror
Distribuidora: Columbia Tristar
Sinopse: Misto de terror e comédia, o longa mostra a história de alguns sobreviventes que tentam sobreviver em um mundo infestado de zumbis sedentos de sangue.




Elenco: Mel Gibson, Ray Winstone, Bojana Novakovic
Direção: Martin Campbell
Gênero: Drama
Distribuidora: Imagem Filmes
Sinopse: Thomas (Mel Gibson) é um detetive policial que testemunha o assassinato da filha ativista na porta de sua casa. Perturbado pela perda e convencido de que ele era o alvo, Thomas parte para uma investigação obcecado por justiça. As evidências o levarão a descobrir um complexo esquema de corrupção envolvendo políticos e a indústria de armas nucleares norte americanas.





Elenco: Morgan Freeman, Matt Damon, Scott Eastwood, Langley Kirkwood, Robert Hobbs, Tony Kgoroge, Jason Tshabalala
Direção: Clint Eastwood
Gênero: Drama
Distribuidora: Warner Bros
Sinopse: Invictus acompanha o período em que Nelson Mandela (Morgan Freeman) sai da prisão em 1990 e torna-se presidente em 1994. Na tentativa de diminuir a segregação racial na África do Sul, o rugby é utilizado para tentar amenizar o fosso entre negros e brancos, fomentado por quase 40 anos. O jogador Francois Pienaar (Matt Damon) é o principal nome.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Gangues de Nova York (2002)


[Gangues de Nova York tem seus defeitos, mas é mais um excelente filme na lista de Scorcese]

Muito se falou à época que este Gangues de Nova York era uma empreitada descabida de Martin Scorcese para conseguir ganhar, finalmente, o seu tão sonhado Oscar (posteriormente ganho com Os Infiltrados). Ainda que este fato não agrade a todos, é preciso reconhecer que o resultado é um trabalho interessante e bem-feito.O filme não é nenhuma obra-prima em inovação, mas ainda assim é um belo épico, com um visual magnífico, boas atuações e agradável história.

Na Nova York do século XIX, diferentes gangues tomam conta da cidade, com destaque para os Nativistas (norte-americanos) e os Coelhos Mortos (irlandeses). Amsterdam Vallon (Leonardo DiCaprio) é um jovem que quer vingar a morte de seu pai, ex-líder dos Coelhos, que fora assassinado anos antes pelo líder dos Nativistas, Bill Cutting (Daniel Day-Lewis), quando ainda era criança. Depois de ficar preso na Irlanda por 16 anos, Amsterdam volta para "Cinco Pontas", onde pretende se vingar dos Nativistas e restaurar o poderio da gangue de seu pai.

Mostrando um parte da história dos EUA desconhecida de boas partes das pessoas, o filme consegue atiçar a nossa curiosidade para compreender como estes grupos funcionavam. E ele consegue de forma brilhante, mostrando a sua influência nas diversas camadas sociais e até mesmo na política. Ainda que em certos momentos este retrato seja excessivamente detalhista, são detalhes muitas vezes interessantes. Um exemplo é a cena da execução, que poderia ser facilmente simplificada para um mesmo entendimento, mas que se mostra curiosa e angustiante. Quem não for fã de filmes longos, pode se decepcionar, mas é visível que nenhuma das cenas é colocada ao acaso ou de forma inútil. Há um cuidado especial com cada uma delas.

Do outro lado da história, há a trajetória de redenção de Amsterdam. Ele chega a Nova York e se junta aos remanescentes do ex-grupo de seu pai, agora desfigurado e completamente subordinados aos Nativistas. Ao dar uma volta pra reviver seus tempos de infância, ele se depara com a mudança de caráter de diversos ex-membros do grupo, com destaque para Happy Jack (John C. Reilly). Nada é mais como era antigamente. Porém, Amsterdam tem a sorte de se tornar amigo proxímo de Bill, adquirindo a sua confiança e afeto. Isto se provará crucial para que consiga certa proteção, ainda que ele esteja mais suscetível a uma possível descoberta de sua verdadeira identidade.

Gangues de Nova York possui vários e bons personagens para as suas quase três horas de duração, todos interligados de forma pertinente. O destaque fica claro para o trio principal e para Jim Broadbent, como o Prefeito Tweed. Muito se questionou a participação de Cameron Diaz na história, mas para o bom roteiro proposto ela se mostra extremamente importante, constituindo-se no principal motivo da reviravolta principal do filme. O elenco, de forma geral, entrega boas atuações, com destaque total para Daniel Day Lewis, perfeito como Bill, o açougueiro.

É preciso ressaltar que além de um história de redenção, o filme traz também um retrato preciso da Nova York e dos EUA do século XIX. Desde a Guerra Civil Americana, com o confronto entre o Norte e o Sul, a questão da escravidão e do preconceito racial, a chegada dos irlandeses provenientes da metrópole Inglaterra, entre outras coisas. Tudo ressaltado pela excelente reconstituição de cenários e figurinos, num trabalho artístico fantástico.

Porém, muito se criticou o filme de Scorcese, por ser um longa supostamente feito para premiações. No entanto, apesar de isso ser parcialmente verdade, é preciso ressaltar que o trabalho tem muitas qualidades que, se analisadas isoladamente, resultam em um grande filme, muito bonito e agradável. As quase três horas podem realmente ter sido um exagero, mas é um presente pra quem gosta de filmes ricos em detalhes interessantes.

Nota: 8,5

Título Original: Gangs of New York
Direção: Martin Scorcese
Gênero: Ação, Drama
Duração: 166 min

domingo, 24 de janeiro de 2010

Regresso do Além (2009)




[Novo filme de Simon Baker possui boa premissa, mas falha no roteiro]

Este Regresso do Além é um filme que aparentemente recebeu pouquissima atenção pelo público, inclusive o americano. Apesar de sua estréia já ter ocorrido há alguns meses, poucas pessoas foram ao cinema conferir . Não é nenhuma obra-prima realmente, mas ainda assim possui um elenco razoável e uma trama interessante, muito melhor que vários porcarias que tão ai no cinema. A história consegue te prender, apesar de alguns problemas .

Jack Bishop (Simon Baker) é um pacato cidadão norte-americano, que vive sua vidinha com sua filha Toby (Chloe Moretz) e sua esposa Amaya (Paz Vega) no sul do Texas. Porém, tudo começa a mudar quando Toby é sequestrada de forma misteriosa. A partir deste ponto, inicia-se uma busca implacável, que se mostrara extremamente intricada e complexa, envolvendo ainda o passado de alguns dos personagens para solucionar o mistério.

O começo da história é meio morna, mas já te dá um lapso do que virá pela frente. De início somos introduzidos a uma cena que se mostrará extremamente importante para o entendimento do filme, apesar de aparentemente desconexa. Ela mostra um ritual e o início de um assassinato. Antes que esqueça, há a  participação de uma uma seita religiosa fictícia, apelidada de Santa Morte, que se constitui  basicamente na essência do filme. Depois, começa somos apresentados brevemente a vida de Jack na cidade de Del Rio, fronteira com o México. Após isso, com o sequestro da menina, inicia-se a parte interessante do filme, alternando bons e maus momentos.

Neste ponto, diria que o filme é pretensioso demais. Ele cria uma história até que bem intrigante e curiosa, envolvendo o passado obscuro dos personagens, com boas reviravoltas e surpresas. Mas, no geral, tudo acaba se tornando raso e mal desenvolvido, devido a algumas cenas e situações desnecessárias, além  de outras confusas e mal explicadas. Faltou um pouco mais de cuidado e dedicação dos roteiristas, pois o filme possui uma boa premissa. Situações como a do suspeito da van branca acabam apenas ocupando espaço de forma irrevelante, sem causar apreensão nenhuma. Por outro lado, o fato de Jack não ser de fato Jack e de não saber muita coisa sobre sua ex-esposa te deixa instigado e curioso. Os flashbacks que surgem repentinamente são importantissimos para o entendimento do filme e de seu final, é bom prestar atenção.

Quanto ao elenco, Simon Baker (The Mentalist) faz um papel apenas regular, que por hora convence com seu ar cruel, mas que desaponta com seu ar carinhoso. Paz Vega (Espângles) está bem e consegue passar para a tela o seu personagem de forma expressiva e convincente. A menina Chloe Moretz (que fez papel pequeno em 500 Dias com Ela) aparece pouco. Há, inclusive, personagens em excesso para o pouco tempo do filme.

Por fim, Regresso do Além é um filme apenas regular, com muitas falhas e buracos no roteiro. O longa ainda funciona bem como um thriller leve e pode agradar as pessoas se visto como uma fonte de entretenimento descompromissada, até pela sua curta duração. O filme requer bastante atenção do espectador para compreendê-lo, ainda que deixe muitos nós na cabeça após a sessão.

Nota: 5,5

Título Original: Not Forgotten
Direção: Dror Soref
Gênero: Suspense, Drama
Duração: 96 min

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Anjos e Demônios (2009)




[Nova transposição de livro de Dan Brown peca pela falta de fidelidade com a sua obra original]

Assistir a um filme adaptado de um livro lido tem sempre suas vantagens e desvantagens. A vantagem é que é sempre prazeroso assistir os seus personagens e situações transportados para a telona. Também, por se conhecer previamente a história, pode-se acompanhar com mais atenção os detalhes, com o filme dificilmente se tornando confuso ou chato. A desvantagem é que, invariavelmente, estaremos esperando por um filme que consiga reproduzir o mais fielmente possível a trama original. Com isso, qualquer tipo de diferença notável pode levar a uma frustação precipitada, que não nos leva a apreciar completamente a obra. E Anjos e Dêmonios é extremamente infeliz neste aspecto. Devo dizer que assisti ao filme apenas um dia depois de terminar o livro, o que deixou as informações ainda mais frescas na memória. E a crítica aqui escrita leva em conta este aspecto.

Compreendo a dificuldade de repassar a quantidade de informações do livro de Dan Brown para a tela em "míseros" 138 minutos. É uma tarefa para poucos e reconheço o trabalho da produção para tentar realizar um filme que possa agradar tanto aos não-leitores como aos que já puderam apreciar esta fascinante obra. Porém, como leitor, a sensação após os créditos finais é um misto de satisfação e desapontamento. Satisfação pois, como dito anteriormente, é sempre agradável poder acompanhar a personificação (ainda que deturpada) do livro para a tela. Também é notável o trabalho para se criar uma trama com cenas de suspense e ação na medida correta, que ainda surpreende, mesmo já se sabendo qual será o seu desfecho final. E desapontamento, pois fica aquela a sensação de que falta algo a mais Sabe-se lá quando hávera outra adaptação de Anjos e Dêmonios para o cinema, o que nos leva a pensar: cadê o imponente Maximilian Kohler com seu amor a ciência? Cadê o frio e vingativo Hassasin (pessimamente representado)? Cadê o cauteloso Olivetti? Onde está os ousados repórteres Macri e Glick? E Leonardo Vetra? Todos estes personagens extremamente importantes no livro.

Não faço a mínima idéia de qual a sensação pós-filme de uma pessoa que nunca pode ler o livro. É bem possível que a tenha agradado, já que a trama traz uma história deveras interessante, com cenas intrigantes e que te prendem. Porém, não posso deixar de pensar que também possa ter parecido um filme extremamente apressado, com pouco desenvolvimento de seus personagens e informações escassas para compreender a obra em sua plenitude.  E, para mim, isso é fato: devido a extensão do livro, tudo é feito de forma simplista, o que torna as cenas altamente convenientes e não convincentes. Com certeza, preferia que não houvesse cenas tão arrastadas, como na Capela Ghighi, para dar lugar a uma maior detalhação dos fatos. Mas, infelizmente, ir direto ao ponto prejudicaria uma eventual tensão para que nunca leu o livro.

Contudo, é preciso reconhecer que houve pontos positivos no trabalho de Ron Howard e sua equipe. A principal, em minha opinião, é a bela representação do Vaticano e de seus monumentos. O cuidado com o cenário e o figurino é de encher os olhos. Também é boa a atuação de Tom Hanks e Ewan McGregor. O restante do elenco possui papel extremamente coadjuvante, sem papéis desafiadores ou necessidade de grandes interpretações. Uma delas, Vittoria Vetra, decepciona fortemente, já que, na obra original, possui importância extremamente alta, juntamente com Langdon. Seu personagem é posto completamente de lado.

Para concluir, devo dizer que a sensação é de que está é uma película dispensável. Por um lado, decepciona os fãs do livro com as alterações absurdas do roteiro original. Enquanto, por outro, cria uma história com roteiro simplista e pouco convincente, que não condiz com a genialidade da obra Dan Brown. Infelizmente, não posso fazer está análise sem levar a em conta a diferença enorme entre os dois. Sei que jamais será possível reproduzir de forma 100% fiel uma transposição como esta, mas já se provou em outros filmes que é possível realizar melhores trabalhos. No caso de Anjos e Dêmonios, era preferível a sua estada somente no papel.

Nota: 3,0

Titulo Original: Angels & Demons
Direção: Ron Howard
Gênero: Drama, Suspense
Duração: 138 min

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Estréias da Semana (21/01 -> 28/01)




Elenco: Vozes de: Nicolas Cage, Kristen Bell, Bill Nighy, Freddie Highmore, Donald Sutherland, Eugene Levy
Direção: David Bowers
Gênero: Aventura
Distribuidora: Paris Filmes
Sinopse: Na futurística Metro City, cientista cria um menino robô chamado Astro Boy para substituir seu filho perdido. Rejeitado por seu criador por não conseguir suprir sua carência, o robô parte numa jornada por aceitação.




Elenco: Dwayne Johnson, Ashley Judd, Stephen Merchant, Ryan Sheckler
Direção: Michael Lembeck
Gênero: Comédia
Distribuidora: Fox Films
Sinopse: O jogador de hóquei conhecido pela torcida como ´Fada do Dente´ pelo hábito de tirar os dentes de seus adversários enquanto os marca, é uma pessoa que não acredita em contos de fadas ou magia. Por isso, será condenado a prestar serviço como uma ´verdadeira´ Fada do Dentes e coletar os dentes de leite das crianças.




Elenco: Michelle Pfeiffer, Kathy Bates, Rupert Friend, Bette Bourne, Iben Hjejle
Direção: Stephen Frears
Gênero: Romance
Distribuidora: California Filmes
Sinopse: CHÉRI conta a história da relação amorosa entre a linda cortesã aposentada Léa (Michelle Pfeiffer) e Chéri (Rupert Friend), filho de sua antiga companheira de profissão e rival, Madame Peloux (Kathy Bates). Léa educa o imaturo e mimado garoto nas artes do amor, mas depois de seis anos Madame Peloux planeja secretamente um casamento entre Chéri e Edmée (Felicity Jones), filha de outra rica cortesã.

 
 
Elenco: George Clooney, Vera Farmiga, Melanie Lynskey, Anna Kendrick, Danny McBride
Direção: Jason Reitman
Gênero: Comédia
Distribuidora: Paramount
Sinopse: Ryan Bingham é um consultor que tem a tarefa de demitir funcionários para cortar os gastos de empresas. Quando não está no trabalho, gosta de passar o tempo em quartos de hotéis e cabines de voos. Com uma carta de demissão na mesa de seu chefe, Bingham tem dois projetos de vida: acumular um milhão de pontos em milhas aéreas e arranjar um emprego numa misteriosa agência.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Críticas Rápidas



"This is not a love story. This is a story about love."
Ta aí uma comédia romântica que me agradou muito. Foge do lugar comum e é extremamente divertida e cativante. Os artíficios usados pelo diretor, como a ida e volta dos dias, dão uma boa dinâmica ao filme e geram interessantes contrastes. A dupla de protagonistas, composta por Joseph Gordon -Levitt e Zooey  Deschanel (lindíssima), está muito bem e com uma ótima química. Os casais que vão assistir ao longa podem se decepcionar, contudo, a história não deixa de ser bem mais real e verdadeira do que diversos outros filmes do gênero. O roteiro ainda cai em inevitáveis clichês, mas ainda sim pode ser considerado uma obra original. A trilha sonora é fantástica. Imperdível!

Nota: 8,5

Título Original: (500) Days of Summer 
Direção: Marc Webb
Gênero: Romance, Comédia
Duração: 95 min

 


A primeira impressão que tive ao assistir essa animação foi a de que estava diante de um daqueles desenhos infantis que passa no Discovery Kids. E, devo dizer, minha impressão não mudou muito conforme assisti o filme. A sua premissa é até interessante, mas o resultado é uma história rasa e chata. O desenho é feio e o seu protagonista em nenhum momento chega a cativar ou emocionar. Algumas das partes musicais são bem legais, mas parecem totalmente deslocadas do resto. O desfecho é estranho, confuso e te leva a pensar o que os produtores queriam com aquilo. Se queriam mandar uma mensagem bonita, pelo menos a mim  não atingiu. Por fim, Happy Feet acaba funcionando como um pequeno musical, com uma péssimal  e superficial história de fundo.

Nota: 3,0

Título Original: Happy Feet
Direção: George Miller
Gênero: Animação, Musical
Duração: 98 min

domingo, 17 de janeiro de 2010

No Vale das Sombras (2007)


[Paul Haggis volta em alta, apoiando-se em boas atuações e ótimo roteiro]

Aproveitando-se de um intenso drama familiar, No Vale das Sombras usa de pano de fundo uma crítica contundente ao governo americano pelo envio de tropas ao Iraque e ao modo com ela altera a vida dos soldados e das pessoas em volta deles.

Hank Deerfield (Tommy Lee Jones) é um ex-sargente do exército americano, que tenta descobrir as causas da morte de seu filho, Mike, logo após ele retornar do Iraque. Ao lado da detetive Emily Sanders (Charlize Theron), eles tentam descobrir as causas deste estranho homício. Juntos, enfrentam a tudo e a todos para chegar ao verdadeiro motivo do crime.

O roteiro, inspirado em um artigo publicado numa revista americana, é cuidadoso e bem desenvolvido. Ele da a trama uma mostra bem clara dos efeitos traumáticos e psicológicos  do pós-guerra nos soldados e, por que não, em seus familiares. Também pelo personagem de Hank é feito um estudo minuncioso dos ideais de um homem e do modo como eles podem ser abalados pelo realidade nua e crua à sua volta. A maneira como ele percebe que nem mesmo seu filho Mike, educado rigorosamente por ele, estava totalmente "limpo" é um dos pontos altos do filme.

Muito se falou de suas performances e realmente o elenco é uma de suas principais atrações, com atores pra ninguém botar defeito. No entanto, muito também se falou de Tommy Lee Jones e, pessoalmente, não acho que está seja uma de suas melhores performances na carreira. Ele ainda segura com muita força e intensidade o papel, mas é Charlize Theron quem rouba a cena, numa atuação que eu diria quase perfeita. De resto, uma nota positiva para a boa (e pouca) participação de Susan Sarandon, como a mãe de Mike, além dos outros vários coadjuvantes "estrelas".

Falando agora especificamente da crítica por trás do filme, é bem claro a posição de Haggis quanto a guerra em cenas como a dos vídeos de Mike (muito boas por sinal) e, principalmente, a cena final. A guerra causa um baque psicológico enorme nos soldados, que chegam a torturar prisioneiros para "desestressar" um pouco. Por meio dos vários soldados do filme, com destaque para o cabo Penning, é possível ver como ela pode alterar o seu comportamento e atitude. A então idéia de Hank de que um soldado jamais seria capaz de atingir o outro mostra-se errônea.

De forma geral, No Vale das Sombras é um filme com um saldo altamente positivo e com uma história e mensagem extremamente pertinente. E mesmo aqueles não preocupados com isso, procurando apenas um filme que lhes dê entretenimento, não vão se desapontar com essa trama cheia de reviravoltas, drama e suspense.

Nota: 8,0

Título OriginalIn The Valley of Elah
Direção: Paul Haggis
Gênero: Drama
Duração: 121 min

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Os Indomáveis (2007)


[Falhas incompreensíveis no roteiro impedem o surgimento do que poderia ser um ótimo filme]

Não sou lá muito chegado em filmes de faroeste, até porque os poucos que vi não me agradaram muito. O que me fez ter vontade de assistir a este longa foi o seu elenco, de primeira linha, e a sua sinopse interessante.

Refilmagem do filme "Galante e Sanguinário" (que não assisti), da década de 50, a trama conta a história de Dan Evans (Christian Bale), um fazendeiro falido, ameaçado de perder suas terras para a construção de uma ferrovia. Evans vê a oportunidade de melhorar suas finanças ao receber a chance de escoltar o perigoso líder de uma gangue local, Ben Wade (Russel Crowe), até a cidade de Yuma, onde será embarcado num trem para ser julgado.

O começo da história é uma das melhores partes do longa, mostrando as dificuldades de Evans e os crimes da gangue. Porém, deste ponto, há o início de uma sequência de cenas que, pra mim, pareceram sem muita lógica. A partir do momento que Wade é capturado fica a sensação de que os cuidados em relação ao que deveria ser a prisão de um dos criminosos mais temidos do país é feito de maneira imcompátivel e desleixada. Também não convence nem um pouco o modo como ele mata 2 pessoas  do grupo e, aparentemente, não sofre nenhum tipo de punição. Ele é tratado como um deles. Tudo se passa como se nada tivesse acontecido, com ele continuando sendo sarcástico e irônico. Não há nenhum tipo de transtorno por parte dos outros personagens, o que mostra no mínimo uma construção psicológica fraca dos mesmos.

Contudo, é preciso também ressaltar os aspectos positivos do longa. De início, destacaria o belo cenário, juntamente com o ótimo figurino e maquiagem. Os Indomáveis nos transporta para o faroeste americano do século XIX de forma convincente e real, sem exageros. O filme também possui uma boa trilha sonora e ótimas diálogos, principalmente entre Evans e Wade.

A atuação também é boa, com destaque merecido para a dupla de protagonistas. Crowe é um dos meus atores preferidos e mais uma vez ele mostra um bom trabalho, passando para a tela um bandido convencido, destemido e com a língua afiadissíma. Bale é um ator que ganhou meu respeito depois assistir a alguns de seus trabalhos e mais uma vez ele está seguro. Os Indomáveis também possui diversos coadjuvantes importantes, de quem destaca-se Logan Lerman, como o filho de Evans, e Ben Foster (de Alpha Dog), como o cabeça direita da gangue de Wade.

Por fim, a cena final do filme é mais uma da qual fica um nó na cabeça. A forma como Wade supostamente fica mais bonzinho não convence e destoa totalmente da construção do personagem até então feita. Também é incômodo ver como o manco Evans consegue passar por mil tiros, levando seu prisioneiro até o trem. A tentativa de se criar um final digno para ambos vai por água baixo, devido a cena totalmente irreal e desvirtuada.

De forma geral, Os Indomáveis é um filme bonito, com boas cenas de ação e respeitáveis atuações, mas que peca pelos buracos no roteiro, que estragam totalmente a sua fluidez

Nota: 6,5
  
Título Original: 3:10 to Yuma
Direção: James Mangold
Gênero: Faroeste, Drama, Ação
Duração: 122 min

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Estréias da Semana (14/01 -> 21/01)


Elenco: Val Kilmer, Nicolas Cage, Eva Mendes
Direção: Werner Herzog
Gênero: Suspense
Distribuidora: Imagem Filmes
Sinopse: Terence era um bom policial mas se considerava acima da lei. Lutando contra ladrões e traficantes ele acaba por se render à corrupção e às drogas que o cercam. Mas às vezes uma coisa ruim leva à outra, e à outra... Agora ele e sua namorada têm apenas um ao outro para se livrar desta armadilha do destino. Assim, juntos eles mergulham num mundo frenético de desejo e compulsão.



Elenco: Uma Thurman, Anthony Edwards, Minnie Driver
Direção: Katherine Dieckmann
Gênero: Comédia
Distribuidora: Paris Filmes
Sinopse: O filme se passa em um único dia na vida Eliza Welch, escritora de ficção, mãe e blogueira, que precisa preparar a festa de aniversário de 6 anos de sua filha, cuidar de seu filho mais novo que está começando a andar, lutar por uma vaga no estacionamento, socializar com outras mães no playground e resolver uma encrenca após postar uma confissão de sua melhor amiga em seu blog.

 


Elenco: Forest Whitaker, Paul Dano, Lauren Ambrose, Catherine Keener, Catherine O`Hara
Direção: Spike Jonze
Gênero: Aventura
Distribuidora: Warner Bros
Sinopse: Adaptação do popular livro infantil escrito por Maurice Sendak, o filme narra as aventuras de Max, um garoto de forte personalidade que foge de casa após uma briga com a mãe e acaba penetrado em seu mundo imaginário: uma misteriosa e vasta floresta conhecida como Wild Things. O filme mistura atores reais com animação computadorizada.



Elenco: Bobby Campo, Shantel Van Santen, Haley Webb
Direção: David R. Ellis
Gênero: Terror
Distribuidora: Playarte
Sinopse: Uma premonição salva um adolescente e seus amigos da morte num acidente numa corrida de carro. A Morte, porém, vai atrás do grupo.



 
Elenco: John Malkovich, Colin Hanks, Emily Blunt, Tom Hanks, Ricky Jay, Griffin Dunne, Steve Zahn
Direção: Sean McGinly
Gênero: Comédia
Distribuidora: Europa Filmes
Sinopse: Um renomado mágico tenta fazer sua carreira deslanchar novamente. Para isto, ele conta com a ajuda de um jovem assistente recém-formado na arte do ilusionismo

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Sempre ao seu Lado (2009)


[Apesar de pequenos defeitos, filme consegue divertir e emocionar] 

Tinha tudo pra ser apenas mais um filme chato e clichê sobre a relação entre um cachorro e seu dono. Só de olhar para o cartaz, já vem as lembranças de tantos outros filmes do tipo. No entanto, Sempre ao seu Lado  surpreende pela boa dose de diversão e pelo final emocionante. Isso, claro, com seus defeitos.

Hachiko é um cachorro da raça akita mandado do Japão aos Estados Unidos sem motivo aparente (uma das coisas sem sentido do filme). Na estação, ele cai da bagagem e é encontrado pelo professor de música Parker Wilson (Richard Gere). Surge então uma paixão à primeira vista, mesmo com as tentativas iniciais frustadas de sua mulher Cate (Joan Allen) de se livrar do cachorro. Os anos se passam e a relação entre os dois cresce, a ponto de Hachiko sempre acompanhar o dono na sua ida e volta do trabalho, na estação de trem. No entanto, Parker acaba por sofrer um ataque fulminante e morre, deixando Hachiko esperando durante longos anos na estação, na esperança de que o seu dono retorne.

Pelo fato de ser baseado em uma história real, o filme se torna interessante. Apesar do contexto totalmente diferente, é claro, ainda é possível ficar encantado com a relação entre Parker e Hachiko e é impossível não se emocionar com a perseverança do cachorro em ir até a estação pontualmente todos os dias, independente das adversidades. A trilha sonora, em especial, torna as cenas ainda mais tocantes.

Gere está seguro e convincente no papel do dono que se apega de verdade ao cachorro. Allen e sua filha Sarah Roemer não mostram a que veio. A última, em sua história desnecessária de relação com seu namorado, não deixam o filme ser levado totalmente a sério. Destaque positivo para os coadjuvantes Erick Avari, como o vendedor de cachorro-quente da estação, e para Jason Alexander (o inesquecível George, de Seinfeld) , como o funcionário da estação.

Contudo, o fato de Hollywood ter se aproveitado de uma história tão especial para os japoneses gera um incômodo. Seria o filme uma pura tentativa de lucro fácil em cima de uma uma história nada represantiva pra eles? Ou uma também tentativa de mostrar para o mundo a vida bonita desse cachorro tão especial? A primeira parece a mais provável, mesmo com os vários aspectos positivos do filme.

O verdaderto Hachiko nasceu na década de 20, no Japão. Sua história de perseverança chamou a atenção das pessoas, virando um símbolo nacional de lealdade. Hoje há uma estátua em sua homenagem na estação de Shibuya, Tóquio, onde ele esperou durante tanto tempo.

De qualquer modo, Sempre ao seu Lado não deixa de ser uma boa fonte de entretenimento nos seus curtos e rápidos 93 minutos. 

Nota: 7,0

Nome Original: Hachiko: A Dog's Story
Direção: Lasse Hallström
Genêro: Drama
Duração: 93 min

domingo, 10 de janeiro de 2010

Up - Altas Aventuras (2009)


[Up tenta ser original, mas cria história chata e enfadonha]

Acredito que todas as pessoas que vão assistir um filme da Pixar esperam uma animação bem feita, inteligente e com bons personagens. E isso não é por menos. A produtora é a grande responsável pelas últimas grandes animações mundiais, como Ratatouille, Wall-E e Os Incríveis, entre outras. Porém, analisando-se especificamente, fica bem claro que esta produção é um dos piores, se não o pior, trabalho da Pixar.

Carl Fredricksen é um aposentado, ex-vendedor de balões, que sonha com uma viagem para  a América do Sul. Desde sua infância, ele e sua falecida mulher desejavam fazer uma empreitada que os levasse ao Paraíso das Cachoeiras. E está oportunidade surge quando Carl se ve ameaçado de mudança para um asilo. Junto com o explorador da natureza, Russel, que entra na aventura por acidente, eles entram nessa jornada que os levará para um lugar com coisas que eles nunca imaginavam.

De início parece uma história no mínimo interessante, e com razão. O roteiro se aproveita de dois personagens carismático e com bom apelo ao público. O modo como se cria e se espera o embate entre estes dois tipos diferentes é um dos atrativos do filme. Contudo, toda a expectativa gerada em torno dela vai água abaixo devido as cenas chatas,exageradas e sem pé nem cabeça. Nenhum dos dois consegue se destacar como personagem. Por meio de Carl tenta-se mandar uma mensagem positiva de nunca desistir de seus sonhos, mas que terminam, contudo, com a não realização efetiva do seu.

O começo da animação é, com certeza, a melhor parte do longa. A história de vida de Carl é contada de modo sublime e, mesmo aparecendo pouco, sua esposa Ellie já é a melhor personagem do filme. No entanto, depois de sua morte, cria-se uma situação sem graça, que só piora quando Carl e Russel partem para a viagem. Desde ponto, começam a surgir cenas e personagens com a intenção de encantar e agradar o espectador, mas que só surpreendem de tão chato e ruim. São coadjuvantes banais e desconexos.

Porém, é preciso ressaltar de positivo o primoroso trabalho artístico e a ótima trilha sonora. Elas acabam sendo o grande alento do filme. É sempre encantador acompanhar a evolução das animações e o modo como elas são extremamente detalhadas e reais.

Contudo, Up é isso: uma tentativa de criar uma história original e divertida, mas que acaba se tornando infantil e monótona. A boa intenção, o grande trabalho técnico e as poucas boas cenas não condizem com a genialidade da Pixar, nessa desapontante animação.

Nota: 4,0

Título Original: Up
Direção: Pete Docter, Bob Peterson
Gênero: Animação
Duração: 96 min

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Críticas Rápidas

Primeiro Críticas Rápidas do blog . Apenas um comentário curto sobre alguns dos últimos filmes que assisti.


A Proposta (2009) 

Confesso que não sou muito fã deste gênero de comédias românticas. Tudo é sempre clichê e previsível e o màximo que se pode esperar são umas boas risadas e uma boa química do casol. No entanto, os poucos momentos engraçados e inspirados do filme não são suficiente pra compensar as mesmas chatices de sempre. Sandra Bullock força o seu papel como a editora megera e é Ryan Reynolds, por incrível que pareça, que proporciona um certo alento ao filme. Tinha ouvido bons comentários a respeito do filme e fui assistí-lo na esperança de me surpreender, o que infelizmente não aconteceu. É apenas mais um na lista. Filme totalmente dispensável.

Nota: 4,0

Título Original: The Proposal
Direção: Anne Fletcher
Gênero: Comédia / Romance
Duração: 108 min



Filmes representando fatos históricos são um dos meus favoritos. E quando a produção capricha de verdade , a experiência se torna ainda mais prazerosa. Com atuações excelentes e roteiro bem feito e objetivo, Frost/Nixon te prende e te deixa instigado do começo ao fim. Frank Langella está soberbo como o ex-presidente Richard Nixon e Michael Sheen muito bem como o entrevistador David Frost. O embate entre os dois é o ponto alto do longa, mas é muito interessante observar o esforço e o modo como os dois lados se preparam para a estrevista, em um evento que poderia parecer meramente comum para um espectador na TV. Méritos também para a ótima direção de Ron Howard. Enfim, filme altamente recomendável.

Nota: 8,5

Título Original: Frost/Nixon
Direção: Ron Howard
Gênero: Drama, Histórico
Duração: 122 min



Ta aí um filme que tava pra ver faz tempo. E é realmente uma grande obra, com mensagens muito bonitas e uma história marcante. Embora em certos momentos se torne cansativa, a câmera focada na visão de Bauby transmite de modo sublime os pensamentos e angústias do protagonista. E apesar de se valer mais dos monólogos e diálogos do que propriamente da interpretação, os personagens fazem uma marcante atuação, com destaque para a fonoaudióloga  Henriette (Marie-Josée Croze) e para a assistente Claude (Anne Consigny). No entanto, devo dizer que o longa não correspondeu totalmente as minhas expectativas, talvez por ser muito parado ou por não ter me emocionado tanto. Contudo, não deixa de ser um filme recomendável.

Nota: 7,5

Título Original: Le scaphandre et le papillon
Direção: Julian Schnabel
Gênero: Drama, Biografia
Duração: 112 min

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Estréias da Semana (07/01 -> 14/01)



Semana mais quente essa. Destaque total para o aguardado Sherlock Holmes. Espero vê-lo o mais cedo possível. Os outros não posso comentar muito, mas uma rápida consulta ao IMDB não me empolgou muito. Alvin e os Esquilos II parece ainda pior que o primeiro. Amor Extremo não sei realmente o que esperar. Confiram:

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Busca Implacável (2008)


[Péssima história se sobressai às boas cenas de ação e adrenalina]
Após assitir este Busca Implacável, fica a sensação de que o que realmente importava eram as cenas de ação. E elas não deixam a desejar, constituindo a boa parte do filme. No entanto, esta mesma pressa em trazer a adrenalina para a tela, parece ter sido a responsável pela péssima história de fundo e pelas cenas altamente convenientes.

Bryan Mills (Liam Neeson) é um agente aposentado de uma agência de segurança americana. Ausente durante boa parte da infância de sua filha Kim (Maggie Grace), ele decide passar mais tempo com a filha, mesmo com a separação de sua mulher Lenore (Famke Janssen). Porém, durante uma viagem, a contragosto do pai, Kim é sequestrada por uma quadrilha de traficantes sexuais, Daí pra frente há o início da "busca implacável" de Bryan para resgatar sua filha.

Parece que tudo estava programado certinho desde o começo para acontecer. Desde a chegada das meninas a Paris, até a chegada do pai depois. Uma sequência de clichês sem fim, que se inicia já no começo do filme. Impressionante também como tudo que Bryan faz parece passar despercebido por outras pessoas, desde participar indiramente da morte de um dos traficantes numa via pública até a explosão de um cais. É certo que o filme não tinha a intenção de entrar nessas questões, mas um pouco mais de cuidado seria interessante.

Neeson é o único que se salva do elenco, como o pai que faria de tudo para achar a filha. E é um pena ver um ator do porte dele fazer filmes tão medianos. O resto do elenco nem precisa de comentários. Ponto negativo também para os escritores por tornarem as cenas tão convenientes, previsíveis e inverossímeis, insultando a inteligência do espectador. Cenas como a do sequestro, onde a filha esá conversando com o pai no momento certo, e o modo como eles descobrem TUDO sobre Peter apenas pela voz do walkie-talkie, são um exemplo.

Contudo, as cenas de ação dão um pouco de crédito ao filme. É certo que por nada desse mundo Bryan poderia morrer. Mas o modo como ele engana e mata pelo menos umas 30 pessoas no caminho dão a ação e o ritmo que o espectador poderia estar esperando. Detalhe: pessoas essas que trabalham como traficantes e seguranças e simplesmente não sabem atirar.

Busca Implacável é isso, um filme altamente ignorante e previsível, mas com uma boa dose de ação. Um filme que poderia ter sido muito melhor, se a história fosse ao menos convincente. 

Nota: 5,0

Título Original
: Taken
Direção: Pierre Morel
Gênero: Ação
Duração: 93 min


domingo, 3 de janeiro de 2010

Filmes assistidos em Dezembro - 2009


Listinha básica que vou tentar publicar todo final de mês. Dezembro foi um mês razoável, pois na primeira metade quase não assisti. Posso estar esquecendo algum, mas ai vai a lista com as suas respectativas cotações:

Sete Vidas (2008) 


Contagem Total: 16













sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Introduzindo o Corner of the Movies

Blog feito com o intuito de publicar pequenas análises sobre filmes, séries e outros tipos de entretenimento. Tudo feito por um leigo que quer apenas se divertir. =D

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