domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os (meus) Melhores Filmes de 2009


Lista com os melhores filmes lançados no circuito internacional (e não necessariamente no Brasil) em 2009. Publicada anteriormente no começo do ano, mas agora reeditada com alguns filmes que vi recentemente.

10. Inimigos Públicos


9. Educação


8. Um Sonho Possível


7. (500) Dias com Ela

 
 
6. Preciosa - Uma História de Esperança
 

5. Distrito 9



4. Invictus



3. Bastardos Inglórios


2. Amor Sem Escalas


1. Avatar


Não entraram na lista: Se Beber, Não Case, Up - Altas Aventuras, O Fantástico Sr. Raposo, Zumbilândia, entre outros.

Ainda não vi: A Fita Branca, Um Homem Sério, O Desinformante, Abraços Partidos, Ponyo, Coraline, Coração Louco, entre outros.

Lista sujeita a alterações.

Revisitada pela última vez em 13/12/10.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Lobisomem (2010)


[Nesta obra auto-intitulada O Lobisomem, o protagonista em si é a parte mais desinteressante do filme]

Neste novo longa do dirtor Joe Johnston (Jumanji, Jurassic Park III) temos a volta de um dos monstros mais populares do mundo para o cinema. Porém, não espere uma bela construção do personagem, com toda a mitologia em torno dele. Sim, ele ainda se transforma durante a lua cheia e é suscetível a objetos de prata. Contudo, neste longa o lobisomem em si acaba funcionando muito mais como uma máquina mortífera contínua, num roteiro chato, convencional e previsível.

Com um belo começo de filme, somos levados a Inglaterra do final do século XIX. Numa pequena cidade, o irmão de Lawrence Talbot (Benicio del Toro) é assassinado de forma misteriosa. Disposto a esclarecer as causas, ele se junta ao seu pai John (Anthony Hopkins) e a mulher do irmão Gwen (Emily Blunt) para descobrir que o responsável foi um lobisomem. Com isso, inicia-se uma busca e investigação por parte de Lawrence e da Scotland Yard, liderada por Abberline (Hugo Weaving), para acabar com o monstro.

Se procura um filme com bastante brutalidade, violência e sangue, O Lobisomem é uma boa pedida. Porém, se espera uma trama um mínimo envolvente ou bem bolada, não espere grande coisa. Johnston optou por um construir um filme descerebrado, que ainda peca nos poucos bons momentos de suspense e terror, não causando o arrepio necessário ou esperado. Falta (e muito) aquela expectativa e tensão típica dos filmes de horror.

A trama principal, apesar de promissora no início, mostra-se corrida e atropelada, apelando para soluções simplistas. Os bons flashbacks iniciais servem apenas como complementos a história, sem auxiliar num desenvolvimento mais denso do personagem. Os ciganos são mal aprovetados e os policiais excessivamente aproveitados. Algumas partes interessantes, como a do hospício, são mal desenvolvidas e deixam a desejar. O final é constrangedor e embaraçoso.

Os pontos realmente positivos do filme acabam sendo o seu belo visual e o seu respeitável elenco. A atmosfera criada é bem realista e bonita, com uma fotografia soberba e uma bela recriação de época. O elenco acaba sendo uma das alavancas do filme, com esperadas boas atuações, apesar do personagem de Emily Blunt se mostrar extremamente desnecessária.

Por fim, O Lobisomem acaba funcionando como uma longa e dispensável fonte de entretenimento. Está longe de ser marcante ou memorável e deve ser apenas mais um na lista de filmes de monstro esquecíveis.

Nota: 4,5

Título Original: The Wolfman
Direção: Joe Johnston
Gênero: Suspense, Terror
Duração: 102 min

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Estréias da Semana (25/02 -> 04/03)

 

Elenco: Ricardo Darín, Soledad Villamil, Pablo Rago, Javier Godino, Guilhermo Francella
Direção: Juan José Campanella
Gênero: Drama
Distribuidora: Europa Filmes
Sinopse: Após trabalhar a vida toda num Tribunal Penal, Benjamín se aposenta. Seu tempo livre o permite escrever um romance baseado num acontecimento que vivera anos antes. Em 1974, foi encarregado de investigar um violento assassinato. Ao escavar velhos traumas, Benjamín confronta o intenso romance que teve com sua antiga chefe, assim como decisões e equívocos passados. Com o tempo, as memórias terminam por transformar novamente sua vida.

 
Elenco: Meryl Streep, Steve Martin, Alec Baldwin, John Krasinski, Robert Adamson, Blanchard Ryan, Hunter Parrish
Direção: Nancy Meyers
Gênero: Comédia Romântica
Distribuidora: Paramount
Sinopse: Jane tem uma relação amigável com o ex-marido, Jake. Mas, quando Jane e Jake vão à formatura do filho, o inimaginável acontece: começam um affair. O problema é que Jake acabou de se casar novamente e Jane, agora, se vê como a amante. No meio dessa confusão, chega Adam, arquiteto contratado por Jane, que também está se recuperando de um divórcio. Ele apaixona-se por Jane e logo percebe que faz parte de um triângulo amoroso.


 
Elenco: Colin Firth, Julianne Moore, Nicholas Hoult, Matthew Goode
Direção: Tom Ford
Gênero: Drama
Distribuidora: Paris Filmes
Sinopse: Dilacerado pela recente morte de seu amante de longa data em um trágico acidente, George Falconer (Colin Firth) mantém as aparências, ainda visto por outros como um homem no controle. Mas em um dia crucial em 1962, este professor universitário urbano se vê no limite da sua vida. Ele vai descobrir os ecos do passado no presente e vislumbrar versões alternativas do futuro - incluindo a forte possibilidade de nenhum futuro para si mesmo.

 

Pandorum (2009)

Elenco: Dennis Quaid, Ben Foster, Cam Gigandet, Antje Traue, Cung Le
Direção: Christian Alvart
Gênero: Ficção
Distribuidora: Imagem Filmes
Sinopse: Em 500 anos a humanidade estará migrando do Planeta Terra pois ele estará morrendo. É quando dois homens acordam em uma nave espacial. Sem saber onde estão, o que estão fazendo lá e quanto tempo se passou uma sensação imediata de vazio é substituida pelo medo que logo se tornará em algo inimaginável. Com as poucas lembranças de fatos passados nas suas vidas eles terão que lutar pela sobrevivência de toda a raça humana.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O Sequestro do Metrô (2009)


[Vazio e inconsistente no que se propõe, O Sequestro do Metrô se salva pelo personagem de John Travolta]

Nesta nova parceria do diretor Tony Scott (Top Gun, Déjà Vu) e do ator Denzel Washington, temos mais um longa policial bobinho, despretensioso e puramente comercial. Ainda que decepcione no que concerne a ação puramente dita, o filme se segura na interação contínua entre o personagem de Washington e Travolta.
O enredo do filme se passa em Nova York, onde um trem do metrô é sequestrado por um grupo criminoso. Grupo este que é liderado pelo misterioso Ryder (John Travolta) e que exige um alto pagamento em dinheiro para não executar os reféns. Do outro lado da negociação está o controlador de tráfego Walter Garber (Denzel Washington), que acaba se "envolvendo" com o bandido para resolver o problema.

Pode-se dizer que O Sequestro do Metrô acaba se desenvolvendo mais como um pequeno drama psicológico. De um lado temos o afetado Ryder, com um passado obscuro e muito rancor em seu coração; e do outro temos o humilde Garber, aparentemente um cidadão comum, mas com problemas judiciais a serem acertados. Durante boa parte do longa, somos constantemente apresentados ao embate entre os dois, em um processo que acaba por construir uma "sincera" relação de amizade entre ambos. Ainda que por hora estes diálogos soem forçados e sem propósito, muitos deles acabam por se tornar interessantes, abordando temos como religião, política e a sociedade de forma geral. É verdade que Scott por horas exagera na tentativa de humanizar ambos, achando justificativas baratas para os seus atos errados, mas, de todo modo, é este embate que segura o filme e o salva da mediocridade.

No que concerne a ação talvez esperada pelo espectador, O Sequestro do Metrô decepciona, e muito. Salvo um ou outro momento que realmente consegue gerar uma pequena tensão, o filme é marcado pela previsibilidade chata e convencional. Mesmo com o uso de alguns artifícios, como o relógio correndo e a constante pressão por parte do grupo, a adrenalina não chega a fluir no corpo, talvez devido aos mal representados reféns, sempre acomodados e sem transtornos; talvez a ineficiente trilha sonora, sempre importante nesses filmes; talvez as poucas (ou nenhuma) reviravoltas e sacadas inteligentes por parte dos roteiristas. Enfim, são vários os motivos.

Observando a parte positiva do filme, temos as atuações de Washington e Travolta, com o último surpreendendo pela energia que traz ao longa. Seu personagem é convincente, bem caracterizado e altamente expressivo quando deve.  Do outro lado, temos um já acostumado Denzel Washington, em um típico papel que já vimos ele exercer diversas vezes. É verdade que por oras realmente ele parece não se dedicar totalmente ao seu personagem, mas é preciso reconhecer o mérito de uma outra boa atuação. Por fora, ponto positivo para John Turturro.

Por fim, O Sequestro do Metrô é uma razoável e longa fonte de entretenimento, que desaponta por não alcançar um nível parecido de outros trabalhos semelhantes. O resultado não é satisfatório e definitivamente não corresponde as expectativas.

Nota: 4,0

Titulo Original: The Taking of Pelham 1 2 3 
Direção: Tony Scott
Gênero: Drama, Policial, Ação
Duração: 121 min

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Space Jam - O Jogo do Século (1996)


[Famosos personagens da Warner Bros trazem um filme extremamente simpático e divertido]

Hoje peguei tempo pra reassistir uma das minhas animações preferidas de todos os tempos. Space Jam é um filme extremamente divertido, engraçado e agradável, que funciona também como uma singela homenagem ao maior jogador de basquete de todos os tempos: Michael Jordan.

A história é relativamente simples e gira em torno da ajuda de Jordan aos Looney Tunes contra uma raça alienígena que pretende escravizá-los em um parque de diversões. E como se dá essa ajuda? Pensando estar em vantagem devido a baixa estatura dos inimigos, Pernalonga e sua turma conseguem convence-los de forma "brilhante" a jogar uma partida de basquete para decidir seu futuro. Porém, eles não contavam com os artíficios dos monstrinhos para tentar ganhar o jogo.

Intercalando a parte animada com a parte real, o filme deve agradar tanto a adultos quanto crianças. Há um bom equilíbrio, que proporciona boas cenas de ambos os lados. Michael Jordan não faz uma grande atuação (o que é compreensível), mas mostra ser um cara de bom humor e grande índole. A sua interação com os Looney Tunes é convincente e bem feita.

Os principais personagens são bastante conhecidos do público (Pernalonga, Patolino, Frajola, etc...) e, sem dúvida, acabam sendo realmente a melhor parte do filme. Sem forçar ou apelar, conseguem divertir com ótimas piadas e sacadas. Pouco assisti aos seus desenhos da TV, mas me surpreendi pelas boas cenas e diálogos, que se mostram muito acima da média do que se espera de uma animação. Me agradou também a forma como eles conseguem envolver todos os Looney Tunes, cada um com seu humor diferente. Do outro lado, os vilões do filme conseguem ser ao mesmo tempo agradáveis e repulsivos.

O elenco coadjuvante faz um papel pequeno, mas deve-se destacar as atuações de Bill Murray (Encontros e Desencontros), que rouba algumas cenas, e Wayne Knight (Seinfeld), com seu humor escrachado e divertido. As participações especiais de jogadores consagrados na NBA, como Charles Barkley e Patrick Ewing, é feita de forma pertinente e não como um meio de propaganda barata. O quinteto principal, inclusive, proporciona algumas das cenas mais engraçadas.

Por fim, é preciso destacar um dos principais atrativos da animação: a trilha sonora. Composta por hits, como Fly Like an Eagle, I Believe I Can Fly e também pelo seu tema (Space Jam Theme), cada uma faz a sua participação de forma especial e marcante.

A crítica aqui escrita pode soar um pouco positivista demais, mas deve-se levar em conta o impacto do longa em seu autor durante a infância e pelo fato de ele ser apaixonado por basquete também. Muitos podem apontar Space Jam como um filme exagerado e propagandista, o que é válido. Mas deve-se reconhecer que ele funciona como uma ótima fonte de entretenimento, que pode e deve agradar a todas as idades.

Nota: 9,0

Título Original: Space Jam
Direção: Joe Pytka
Gênero: Animação, Comédia
Duração: 87 min

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Série: Animações (Década de 40 - Parte I)


Pinóquio (1940)

O segundo filme produzido pela Walt Disney passou por um processo complicado para ser gerado. De início, Disney não se mostrou satisfeito com que o que vinha sendo feito e, mesmo com uma boa parte já sendo produzida, os personagens foram redesenhados e o conceito redefinido. Disney queria um Pinóquio mais humano. Foi a partir deste ponto também que o personagem do Grilo Falante passou a ganhar mais destaque. Antes, ele sequer fazia parte dos planos. Porém, diferente de seu predecessor, Pinóquio não foi um sucesso de bilheteria, apesar de suas diversas críticas positivas.

O longa é baseado no conto de fadas escrito pelo italiano Carlo Collodi no final do século XIX. O livro conta a história do boneco de madeira Pinóquio, produzido pela marceneiro Geppetto. Após um pedido atendido por uma estrela cadente, o boneco ganha vida, com a fada avisando que ele precisaria se mostrar bravo, confiável e humilde para virar um menino de verdade. Alternando cenas lindas e aflitivas, acompanhamos a saga de Pinóquio para se livrar de de suas desventuras e para realizar seu sonho. Um filme marcante, que ainda é assistido por diversas gerações, ainda mais pela música do Grilo Falante, When You Wish Upon a Star, que virou tema oficial da Disney.

Título Original: Pinocchio
Gênero: Animação
Duração: 88 min


Fantasia (1940)

Fantasia é o terceiro longa da Walt Disney e o primeiro com seu principal personagem, Mickey Mouse. O filme se caracteriza por ser um musical sem diálogos. A sua primeira versão possuia cerca de duas horas e vinte minutos, posteriormente editadas por várias vezes, devido a sua baixa recepção e ao misto de críticas. Disney queria que Fantasia fosse mais que um mero filme, Disney queria que Fantasia fosse um evento. Para isso, tratou de lançar livros explicativos, além de aumentar o número de alto-falantes no cinema. Fantasia pode não ter alcançado o sucesso esperado à época, mas mesmo assim se constituiu num dos longas mais populares de todos os tempos e hoje é considerado um clássico.

O conceito todo do filme é meio abstrato. Não há exatamente uma sequência linear dos fatos e cada número musical apresenta um tema diferente. "The Sorcerer's Apprentice" apresenta Mickey Mouse como um mágico aspirante que ultrapassa seus limites. "The Rite of Spring" conta a história da evolução, desde as células unicelulares até a morte dos dinossauros. "Dance of the Hours" é uma cômica performance de ballet, protagonizada por hipopótamos, elefantes, crocodilos e avestruzes. Fora estas, há ainda outros cinco números, todos muito bem feitos e bonitos. Disney se supera outra vez.

Título Original: Fantasia
Direção: James Algar, Samuel Armstrong
Gênero: Animação, Musical
Duração: 120 min

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estréias da Semana (18/02 -> 25/02)

 

Elenco: Carey Mulligan, Olivia Williams, Alfred Molina, Cara Seymour, William Melling, Connor Catchpole, Matthew Beard, Peter Sarsgaard
Direção: Lone Scherfig
Gênero: Drama
Distribuidora: Columbia Tristar
Sinopse: A transição da jovem Jenny da adolescência à idade adulta, na Grã-Bretanha no início dos anos 60, na passagem do período ultrarrígido que se seguiu à Segunda Guerra Mundial para a década liberal que viria a seguir. Ela é uma aluna brilhante, dividida entre estudar para conseguir uma vaga em Oxford ou seguir pela alternativa mais excitante oferecida por um homem mais velho e carismático.

 

Elenco: Jessica Alba, Jessica Biel, Bradley Cooper, Jamie Foxx, Jennifer Garner, Anne Hathaway, Queen Latifah, Julia Roberts, Taylor Lautner, Taylor Swift, Ashton Kutcher
Direção: Garry Marshall
Gênero: Comédia Romântica
Distribuidora: Warner Bros
Sinopse: Em ´Idas e Vindas do Amor´, dez diferentes histórias de pessoas comemoram o Dia dos Namorados em uma interseção em Los Angeles.

  

Elenco: Rachel Weisz, Mark Wahlberg, Susan Sarandon, Stanley Tucci, Michael Imperioli, Saoirse Ronan, Nikki SooHoo
Direção: Peter Jackson
Gênero: Drama
Distribuidora: Paramount
Sinopse: Depois que é assassinada, uma garota de 14 anos acompanha do Paraíso como sua família e seus amigos se recuperam de sua perda, e observa as tentativas frustradas da polícia em descobrir a identidade do sujeito que a matou.



terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O Retorno de um Herói (2009)



[Filme que rendeu premiações a Kevin Bacon é um retrato exacerbado do nacionalismo norte-americano]

Kevin Bacon é um ator respeitado pelo seus colegas de trabalho. Já mostrou que é um ator competente em alguns trabalhos, mas nunca conseguiu se destacar como protagonista principal em uma grande produção. Em filmes marcantes, como Sobre Meninos e Lobos, seus personagens ficaram reduzidos a meros coadjuvantes. Nesta nova produção da HBO Films, Bacon tem um filme todo para si, que lhe rendeu, inclusive, um Globo de Ouro (por melhor ator em filme para televisão ou mini-série). Porém, este não deixa de ser um problema para ele. Sua divulgação ficou reduzida as televisões americanas, o que dificilmente tornará este filme marcante ou memorável, ainda que ele tenha uma grande atuação.

O filme é bem simples e se constitui na escolta, por parte do personagem de Bacon, Mike Strobl, de um soldado americano morto na Guerra do Iraque, Chance Phelps. A trajetória do longa é composta  basicamente pela viagem de Mike até a cidade natal do rapaz, mostrando o modo como são tratados os soldados mortos em combate e o suposto respeito com que os cidadãos norte-americanos tratam o ocorrido. Por horas, inclusive, parece funcionar como um pequeno documentário, mostrando quais são as imcumbências e responsabilidades por parte do Exército Americano, desde os tratos de seus restos mortais e pertences, até todos os caprichos durante a sua viagem de volta.

No entanto, foi uma boa idéia restringir este filme para o público americano, ja que este é claramente um filme feito para e somente para eles. O modo como o tema é tratado é exagerado, extremamente melodramatico e em certas partes risível. O Retorno de um Herói tenta humanizar, de certa forma, o absurdo que é a Guerra do Iraque, mostrando o suposto respeito do país com os seus "heróis". Heróis que só recebem o seu merecido respeito após a sua morte. A crítica aqui não é em relação a forma como acontece esta procisão pós-morte, mas sim ao modo como o filme funciona como uma propaganda pró-governo, pró-exército e pró-guerra, quando todos sabem que ela já se mostrou desnecessária, inútil e cheia de segundas intenções.

Durante a trajetória do filme, pequenos coadjuvantes esporádicos aparecem para fortalecer esta imagem do "patriotismo". Desde o motorista, passando pela funcionária do aeroporto e pela aeromoça, todos parecem se mover com a o trabalho de Mike, em cenas extremamente sentimentalóides e repulsivas. Todos se encantam por essa atitude, o que é compreensível, mas em nenhum momento o filme questiona o exército, o governo, mostrando apenas um lado da questão. Um roteiro parecido, mas com o embate entre os dois lados, questionando o porque de sua morte, se ela foi válida, seria extremamente mais interessante. Porém, tudo é feito de forma certinha, parecendo uma propaganda de recrutamento.

De forma geral, O Retorno de um Herói se salva pela atuação de Kevin Bacon. É um filme feito por americanos para americanos. Se analisado como uma obra isolada, sem relação com o contexto mundial atual, pode até agradar e encantar. Contuso, oss não é possível. A suposta homenagem com os soldados mortos é louvável, já que eles são os menos culpados por tudo isso. Porém, seria muito mais interessante fazer esta retratação de um modo pertinente; de um modo que levasse as pessoas a refletir e pensar.

Nota: 3,5

Título Original: Taking Chance
Direção: Ross Katz
Gênero: Drama
Duração: 77 min


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Os (meus) Melhores Filmes da Década


Se fazer uma lista pra um ano já é tarefa díficil, fazer pra uma década se torna quase impossível. Com milhares de filmes durante esses 10 anos, é raríssimo encontrar pessoas que compartilhem as mesmas listas. Mas pra mim, que não vi tantos filmes assim (a ponto de fazer uma seleção dessas), vai ser apenas como um meio de me divertir e me testar. Ela é bem pessoal e limitada, mas são filmes que me agradam muito.

10. O Aviador (2004)


 9. A.I. - Inteligência Artificial (2001)



8. Em Busca da Terra do Nunca (2004)


7. Hotel Ruanda (2004)

 

6. A Viagem de Chihiro (2001)

 

5. Efeito Borboleta (2004)

 

4. Cidade de Deus (2004)


3. Cartas de Iwo Jima (2006)


2. Na Natureza Selvagem (2007)

1. Amnésia (2000)

 
Lista sujeita a alterações.

Revisitada pela última vez em 14/02/10.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Críticas Rápidas

 

Closer - Perto Demais (2004)

Do veterano diretor Mike Nichols vêm Closer, um romance adulto, apresentando a interrelação de quatro pessoas de maneira nua e sem escrúpulos. O filme se destaca exatamente por isso: por retratar o tema de maneira diferente e que pode chocar o espectador menos precavido. O elenco fornece grandes atuações (com exceção de Law) e se apoia de maneira incrível em seus diálogos brilhantes, inteligentes e altamente sutis. A trilha sonora é marcante e linda. Porém, por horas encontramos cenas levemente exageradas que aparecem para sustentar, de maneira desnecessária, a idéia do filme liberal, realista e moderno. Se Closer pode ser o retrato de muitas das relações amorosas atuais, pode ser também  um não-exemplo de muitas outras. Não há dúvida de que é um filme provocativo, que te leva a pensar e refletir. Contudo, não é a toa que divide opiniões devido ao seu, por horas, "excesso" de realidade.

Nota: 7,0

Título Original: Closer
Direção: Mike Nichols
Gênero: Drama, Romance
Duração: 104 min

 

Engenhoso. Se houvesse uma palavra pra definir este Adaptação, seria esta. O  já conhecido roteirista Charlie Kaufman mostra neste longa porque é uma das mentes mais brilhantes de Hollywood. Partindo de uma história real pela qual ele passou (com algumas mudanças, claro), Kaufman cria uma história extremamente original e genuína, partindo de uma situação aparentemente sem solução ou respostas. Com um Nicolas Cage altamente nspirado e uma Meryl Streep e Chris Cooper ótimos, é difícil não se envolver pela história de seu pobre protagonista e de suas "dificuldades". Intercalando dois intervalos de tempo distintos, o filme pode confundir os espectadores menos atentos, devido também a algumas cenas estranhas e desconexas. Porém, é inegável que o filme é de uma singularidade notável, fugindo dos padrões de Hollywood (de certa forma, representado por Donald), que deve ser seguida e buscada por outros roteiristas.

Nota: 8,0

Título Original: Adaptation
Direção: Spike Jonze
Gênero: Comédia, Drama
Duração: 114 min

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Estréias da Semana (11/02 -> 18/02)

 


Elenco: Gabourey Sidibe, Lenny Kravitz, Mariah Carey, Monique, Paula Patton
Direção: Lee Daniels
Gênero: Drama
Distribuidora: Playarte
Sinopse: Claireece Jones Precious sofre privações inimagináveis em sua juventude. Abusada pela mãe, violentada por seu pai, ela cresce pobre, irritada, analfabeta, gorda, sem amor e geralmente passa despercebida. Após muita luta, dor e impotência, Preciosa começa uma jornada que a levará ao um mundo de luz, amor e auto-determinação.

Elenco: Natalie Portman, Tobey Maguire, Jake Gyllenhaal
Direção: Jim Sheridan
Gênero: Drama
Distribuidora: Imagem Filmes
Sinopse: Sam é casado com Grace, e pai de duas meninas. O irmão mais novo,Tommy, se comporta como um eterno adolescente. Sam junta-se às forças da ONU no Afeganistão, cai prisioneiro e é dado como morto. Tommy passa a ajudar Grace e suas filhas. Inesperadamente, Sam retorna para casa traumatizado e inquieto. Com a dinâmica da casa alterada, os irmãos terão que lidar com o amor, a lealdade e a mulher entre eles.

 

Elenco: Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Emily Blunt, Hugo Weaving
Direção: Joe Johnston
Gênero: Terror
Distribuidora: Paramount
Sinopse: O remake se passará na Inglaterra Vitoriana, e conta a história sobre um homem que, ao retornar da América, é atacado por um lobisomem. Daí em diante, ele se transforma na criatura a cada lua cheia.

 

Elenco: Rosario Dawson, Uma Thurman, Pierce Brosnan, Sean Bean, Steve Coogan, Kevin McKidd, Catherine Keener, Logan Lerman
Direção: Chris Columbus
Gênero: Aventura
Distribuidora: Fox Films
Sinopse: Os deuses do Olimpo continuam vivos. E eles ainda se apaixonam por mortais e tem filhos. Somente alguns afortunados conseguirão descobrir sua verdadeira identidade. Assim é a revelação que lança o jovem Percy Jackson em sua jornada para ajudar seu verdadeiro pai, Poseidon, a fim de evitar uma guerra que Zeus está prestes a iniciar entre os deuses, a não ser que seja devolvido o seu raio roubado.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Homem que Copiava (2003)

 

[Jorge Furtado parte de uma situação comum pra criar uma história intrigante e envolvente]

O segundo longa do diretor Jorge Furtado (Houve Uma Vez Dois Verões) é um trabalho extremamente agradável, bem feito e engraçado. Conta com algumas pequenos problemas, é verdade, mas mostra que o Brasil pode realizar obras inteligentes e originais sem apelar para os mesmos temas batidos de sempre.

André (Lázaro Ramos) é um jovem de 19 anos, que trabalha como operador de fotocopiadora em um pequena loja em Porto Alegre. André vive sua vida de maneira ordinária, devido ao seu baixo salário, que não lhe permite fazer muitas coisas. Porém, tudo muda quando ele se apaixona por sua vizinha Silvia (Leandra Leal). A partir deste momento ele vê sua vida girar de cabeça pra baixo.

De início, já somos expostos a uma cena hilariante, que mostra bem a situação pela qual se passa o protagonista. André possui uma vida simples, e isso cria de imediato uma empatia com o espectador. Depois, somos continuamente apresentados a sua vida por meio de sua narração em off. Há o seu trabalho, a sua família, a sua vizinha, todos detalhados de forma divertida, mas por horas excessiva. A narração se mostra um bom instrumento para passar informações importantes e interessantes, mas o praticamente monólogo de André durante uma boa parte do filme chega a cansar e incomodar.

O Homem que Copiava se vale de um roteiro esquemático e de uma direção que usa artificios interessantes para construir e decorar a história. A montagem é fantástica e é bem claro que Jorge Furtado quis criar algo diferente. Isso se mostra no uso de alguns mecanismos curiosos, como o uso de pequenas animações para passar dados e detalhes divertidos, apesar de alheios a história principal. Se por hora somos apresentados a cenas e situações desnecessárias (como a tentativa de um final surpreendente, mas que não convence), por outra também somos apresentados a cenas que nos surpreendem positivamente, com suas situações impagáveis.

O elenco é um dos pontos altos do filme, com interpretações seguras e convincentes, além de ótimos diálogos. Lázaro Ramos passa para a tela de forma brilhante o jovem inseguro, ingênuo e desiludido. Luana Piovani surpreende, apesar de fazer um papel conveniente a ela, assim como Pedro Cardoso. Leandra Leal completa o quarteto principal, também muito bem.

Por fim, O Homem que Copiava é um bom filme brasileiro nas mãos de um diretores mais proeminentes no cenário nacional. É relativamente longo para o que se propõe, mas pode ser considerado um trabalho bem statisfatório.

Nota: 7,5

Título Original: O Homem que Copiava 
Direção: Jorge Furtado
Gênero: Comédia, Romance, Drama
Duração: 123 min

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Não é Mais um Besteirol Americano (2001)


[Parodiando filmes adolescentes das décadas de 80 e 90, o filme consegue divertir, ainda que não agrade a todos]

Antes de tudo, é preciso dizer que a tradução brasileira mais uma vez prejudicou  parcialmente a imagem de um filme para os espectadores daqui. Este não foi o único problema em sua divulgação (o poster é péssimo), mas ao lermos "Não é Mais um Besteirol Americano", há a impressão de que o filme faz sarro de filmes literalmente besteirois quando, na verdade, parodia filmes adolescentes famosos, que marcaram sua época, seja como comédia, romance ou drama. O filme possui muitas besteiras e algumas vulgaridades típicas, é verdade, mas as imitações de outros filmes são bastante engraçadas e sutis.

A história principal gira em torno da tentativa, por parte do popular Jake Wyler (Chris Evans), de transformar a isolada Janey Briggs (Chyler Leigh) na rainha do baile do colégio John Hughes. Por fora, ainda temos os três jovens nerds que querem perder a virginidade (Ox, Bruce e Mitch), a líder de torcida patricinha (Priscilla), o "token black guy" (Malik), o gordinho azucrinado, a garota popular malvada e diversos outros esteriótipos encontrados nestes tipos de filme. Porém, o longa não tenta ser extremamente apelativo ou forçado, como encontramos em algumas porcarias lançadas recentemente (Espartalhões, Liga da Injustiça, etc) fazendo boas sátiras, de modo a não desmerecer o filme representado.

A tentativa da fazer a menina isolada virar a rainha do baile é paródia de Ela é Demais. De American Pie, vem a cena inicial e o menino Ox (paródia do romântico Oz). De Segundas Intenções, a irmã que gosta do irmão. De 10 Coisa Que Eu Odeio em Você, a irmão que depende da irmã e o garoto do aplauso. Isso só pra citar alguns. Ainda há claras referências a Beleza Americana, Teenagers - As Apimentadas, Gatinhas & Gatões, Karatê Kid e diversas outras hilariantes, como nas menções a O Clube dos Cinco e Nunca Foi Beijada. As opções eram imensas, e o filme conseguiu reunir a essência de cada um desses ( e de outros), de modo a causar um reconhecimento  quase instântaneo por parte de quem já viu o filme.

O roteiro pode parecer o mais imbecil e simples possível, mas é extremamente engraçado e consegue unir os filmes de forma pertinente e, até diria, inteligente. Cada paródia tem uma cena especial para si, juntamente com outras clássicas do próprio filme, como número musical na formatura. Não é Mais um Besteirol Americano faz graça dos diversos clichês que são jogados na nossa cara nos filmes do gênero e, por mais que saibamos o que vem pela frente, ainda sim  conseguimos rir, já que o retrato é a mais pura verdade. Por horas pode exagerar de forma desnecessária (principalmente com Catherine), como nas cenas de conotação sexual e humor negro, mas é impressionante como o humor se mantem constante, com atuações decentes e boas sacadas dos roteiristas. As piadas funcionam de modo eficiente.

Porém, é natural reconhecer que este é um filme que não agrada a todos, principalmente aos não fãs de comédias escrachadas. Também pode ser chato pra quem não viu ou não sabe do que se trata os filmes satirizados. Contudo, isso não o impede também de ser altamente subestimado, pois já vimos o seu "irmão" Todo Mundo em Pânico fazer um imenso sucesso partindo da mesma premissa. Premissa essa que impediu Não é Mais um Besteirol Americano de se tornar um pequeno clássico da comédia, talvez por alguns pequeno exageros do longa em si mas, essencialmente, pela péssima divulgação e o consequente pré-conceito gerado em torno dele.

Nota: 7,5

Título Original: Not Another Teen Movie
Direção: Joel Gallen
Gênero: Comédia
Duração: 89 min

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Série: Animações (Década de 30)

Iniciando uma postagem semanal sobre algumas das animações que marcaram época durante a sua década. Durante as duas primeiras do século XX, poucas coisas apareceram. Somente na década de 30 é que grandes clássicos foram surgindo, atingindo o espectador até hoje.

 

Branca de Neve e os Sete Anões (1937)

Baseado num conto de fadas dos irmãos Grimm, somos apresentados a já conhecida história da princesa que foge da madastra e arranja refúgio na casa de sete simpáticos anões. O trabalho artístico é de se impressionar, já que o longa foi filmado a mais de de 70 anos atrás. Ele ainda impressiona com belas e marcantes canções (Heigh Ho  e Some Day My Prince Will Come), além dos seus personagens, bastante conhecidos do público, seja ele adulto ou infantil. Impossível não se cativar com os sete homenzinhos e sua sincera relação com a princesa.

Este grande clássico da Disney tem seu nome na história devido ao seu pioneirismo na indústria da animação. Foi o primeiro trabalho de Walt Disney, o primeiro colorido e o primeiro a estreiar em cinemas. O filme foi ovacionado durante a sua estréia e foi sucesso de crítica e bilheteria. Sua repercussão positiva foi o impulso necessário para que Disney continuasse suas brilhantes criações, que viriam a marcar diferentes gerações nos anos e décadas seguintes. Definitivamente, um marco na história do cinema.

Título Original: Snow White and the Seven Dwarfs
Direção: David Hand
Gênero: Animação
Duração: 83 min


As Viagens de Gulliver (1939)

As Viagens de Gulliver surgiu como resposta ao sucesso de Branca de Neve e os Sete Anões dois anos antes, sendo a segunda animação para cinema da história e a primeira produzida por uma estúdio americano (Fleischer Studios) que não fosse a Disney. Apesar de não ter alcançado o mesmo sucesso da rival, o estúdio foi responsável, junto com seus donos Dave e Max Fleischer, pela produção de algumas das animações mais conhecidas no mundo hoje, como Betty Boop e Popeye. O legado dos Fleischer não durou muito, pois a Paramount Pictures (que havia distribuido o filme) se apoderou do estúdio dos irmãos em 1941 devido a problemas financeiros e burocráticos.

O longa é baseado na famosa novela, de mesmo nome, escrita por Jonathan Swift (escritor irlândes) durante o século XVIII. O longa conta ahistória de Gulliver, um rapaz que é levado a uma pequena ilha após seu navio afundar numa tempestade noturna. Nesta ilha, habitada por pequenos seres humanos, Gulliver é tratado como um gigante. Dentro dela há um "confronto" entre duas vilas para a escolha da música que tocara durante o casamento do princípe de Blefuscu e da princesa de Lilliput. Partindo dessa premissa, o filme passa lições de moral, com uma história bonita e singela.

Título Original: Gulliver's Travel
Direção: Dave Fleischer
Gênero: Animação
Duração: 76 min

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Estréias da Semana (04/02 -> 11/02)




 
Elenco: Andy Garcia, Julianna Margulies, Steven Strait, Emily Mortimer, Alan Arkin
Direção: Raymond De Felitta
Gênero: Comédia
Distribuidora: Imagem Filmes
Sinopse: Toda família tem seus segredos e a família Rizzo não fica atrás. O pai, Vince tem um filho fora do casamento e depois de 20 anos terá que traze-lo para morar com ele. A filha, supostamente uma aluna aplicada na Universidade mas nas horas vagas vira uma stripper. Até o caçula Vinnie Jr. que aparenta ser o único "normal" da família esconde um grande fetiche.

                                                                          
 
Elenco: Renata Ferreira, Olavo Cavalheiro, Paula Barbosa, Fellipe Guadanucci, Wanessa Camargo, Beatriz Machado
Direção: Cesar Rodrigues
Gênero: Musical
Distribuidora: Buena Vista
Sinopse: Versão brasileira do sucesso do Disney Channel. Ao chegar das férias, Olavo, capitão da equipe de futsal, descobre que Renata, sua vizinha e colega de classe, mudou muito. Paula, continua vaidosa e gastando seu tempo dominando o irmão Felipe e suas amigas Carol, Alícia e Clara. O diretor do colégio, junto à professora Márcia, convoca os alunos para participarem do concurso de música, promovido pela ex-aluna Wanessa - hoje uma cantora de sucesso.

Elenco: Rain, Rick Yune, Naomie Harris, Ben Miles, Sung Kang, Randall Duk Kim
Direção: James McTeigue
Gênero: Ação
Distribuidora: Warner Bros
Sinopse: ´Ninja Assassino´ mostra a história de Raizo, um dos assassinos mais mortais do mundo. Tirado das ruas ainda criança, ele se transforma em um matador treinado pelo Clã Ozunu, uma sociedade secreta cuja existência é considerada um mito. Mas assombrado pela lembrança da execução de seu amigo pelo Clã, Raizo se revolta e... desaparece. Agora, ele espera, preparado para executar sua vingança.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Filmes assistidos em Janeiro - 2010



Mais um mês terminado e mais uma lista.

Avatar (2009)
Amor Sem Escalas (2009)
 Frost/Nixon (2008)
(500) Dias com Ela (2009)
Amantes (2008)

A Proposta (2009)
Up - Altas Aventuras (2009)
Regresso do Além (2009)

 Anjos e Dêmonios (2009)
Happy Feet: O Pingüim (2006)

Contagem Total: 17

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